quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Correspondência

correria até sua residência. não sei onde resides. e falo menos de casa do que de onde vives. e onde vives é o segredo que me te guarda.

e falo menos de vozes: escrevo. o papel é minha voz que chega ao teu ouvido. o que te chega é branco. e o que te dou é minha residência. meu segredo.

respondemos-nos juntos as palavras que não são ditas e somente o som no abraço: coração com coração.

aprendi a levitar.

Um comentário:

Rarefeita Perfeita disse...

Sempre que uma correspondência ou outra nos entra coração adentro, pode nos tirar do centro...rsrs....e que sabe aprenderei a levitar também.
Beijos no coração