pende
a cabeça de deus
enforcada
sobre a beleza
escorre
em si rútilas pétalas
adornando
a carne como árvores antigas
a
beleza canta seu engenho sob o sangue
decantando
toda a criação estrangulada
a
beleza inaugura o nome
encerrando
nas urnas alfabetos proibidos
o
nome brota na insígnia assassina
a
garganta esfolada de deus
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