o outono nasce uma rosa de fogo
com rostos revirados em costas ancestrais
olho estrangeiro
– morno – dentro
de umbigos inversos
danças guardadas
no segredo de a-
braços retorcidos
em distâncias petrificadas
olhar umedecido
procurando-me à nuca
órfica
(eu, olhar estancado, colecionando nuncas)
2 comentários:
belas imagens.
como gosto de te ler..beijos
Postar um comentário