para Colombia
e o ventre diz pro menino:
- logo chegará sua hora, terei de morrer pra que você exista.
e o menino:
- ventre que se rasga nunca garantiu ser com existência; minha mãe já me espera com um nome já dado, e ela nem sequer se pergunta se esse nome corresponde ao enigma-em-devir que habita seu dentro.
e o ventre:
-saia!
rompeu-se. sai o menino.
a mãe:
- ah, meu bebê johnson! você será meu príncipe e será o regente de todas as minhas expectativas!
e assim acaba de acontecer mais um natimorto.
- logo chegará sua hora, terei de morrer pra que você exista.
e o menino:
- ventre que se rasga nunca garantiu ser com existência; minha mãe já me espera com um nome já dado, e ela nem sequer se pergunta se esse nome corresponde ao enigma-em-devir que habita seu dentro.
e o ventre:
-saia!
rompeu-se. sai o menino.
a mãe:
- ah, meu bebê johnson! você será meu príncipe e será o regente de todas as minhas expectativas!
e assim acaba de acontecer mais um natimorto.
2 comentários:
:O!!!!!!!!!!!!!!
Se sou regente de minha auto-falência, ficarei feliz, esboçarei sorriso de feto, encontrar-me-ei com o eterno desejo.
Sabe-se lá, é impressionante a abordagem de tais palavras, de tantos nós de gravatas que prendem este meu pescoço sem voz.
Agora, sem pedaço de mim, prossigo, sofrendo a morte de outro, outro ser que não era eu
Postar um comentário