podia dizer assim: é amor. mas o ideal, o preciso, o fatal seria: amor.
está além. é desde sempre e sendo assim é e não. está além de mim, do corpo-alma, vocêu: um corpo sujeito à magia da gravidade. todos os corpos caindo no mesmo precipício e ao mesmo tempo.
e ao mesmo tempo esse amor é solidão. e por escolha: ao contrário do amor: paradoxo.
explicar o que? e eu é que sei? explica as dúvidas que tem em si? diga essa coisa que sente não sei onde, e que não é apenas dor. sei, dirá que de fato não é dor.
é o que não tem nome. inconjugável. inespacial. indescritível. inominável. in- ().
é como dizer o nome de algo que é infinito por ter o infinito contido em si, e já não se chama infinito. eterno? eterno tem um começo. não.
algo que é tudo e nada, em toda a extensão de ambos: (). qual é o nome disso. que nome que se dá ao que se sente ao se ver uma chuva de granizo ou um fim de tarde cor de vanila? qual o nome do outro que se vê diante de si e que sou eu e que és tu? in-()
o amor que tu me deste era vidro e se quebrou. não: era diamante, raro e precioso. diamante o chamo por falta de nome e fôlego.
Rimbaud a uma razão: olho para o lado, o amor; para o outro lado um novo amor.
eu, olho uma multidão: amores. meu corpo padece.
amo só. numa multidão. somente com algo dentro de meu corpo-alma.
um insuportável sem nome
2 comentários:
oi di! li e senti ares de maria lúcia... seria viagem minha?! ontem mesmo márcia comentou que ainda estava sob o feito dela. e eu idem, respondi.
bj, ac.
ai que do lindo!
já vai pensando na versão em francês como trabalho final.
biz e
master hang loose pra vc!
Postar um comentário