a mulher na água brota braços
onde no peito
raízes líquidas a fazem árvore lacrimae
chora o corpo pedindo sede a cada
músculo
areias
ancestrais escorrendo a garganta dentro
nos seios, a gravidade invertida retorce
amores convexos onde tudo quer rasgar sóis
arco-íris obscuros cantam em sua boca
cantilena espectral,
onde o silêncio é braço soberano
onde o silêncio é dor que se cala
onde o silêncio
Um comentário:
Este aqui! Um dos que mais gosto :)!
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