terça-feira, 12 de julho de 2011

Canto de Orfeu

sem saber se o que fazia era retorno ou partida

isso de te guardar em mim tem
nome impronunciável, inaudito
– iminência de nuncas.

não tem nome – retorno, partida

(É estancado no corpo, o que fica)

esse isso impregnado dentro,
essa outra carne,
esse viço

se crescendo ausente

: é nome que não se pronuncia

pernas bêbadas que te seguem
seu corpo longe par-
....................................tido na garganta

“Visione del silenzio

Angolo vuoto”


desejo.
todos os rostos seus. e não: distante sê-lo
tua presença ausente

Um comentário:

Filipe Faria (Colombia) disse...

valha-me homem! Não pares em intervalos-desnecessários de escrita. Cospe essa literatura que pra mim serve de molho pra meu alimento seco.