e
justo pelo cu foi pego e
tua
virilidade, o medo de perdê-la,
o
matou.
e
que o cu era sagrado,
e
que era um lugar de jejum e solidão.
e
que era frescura e que podia matar quem o tocasse.
e
agora?
um
câncer no cu te assola e quem irá tocar a tua alma?
antes
te tocassem o cu
e
estava a salvo
e
viril
e
homem e sempre.
hoje
é outro o teu medo,
ontem
o cu agora a morte.
e
a morte te levará
o
cu e o medo
e
do que fica nem sequer falta te fará.
te
fincassem antes no cu o dedo
e
tudo já estava.
ironia,
teus
cunhados morressem, frescos,
do
que agora te mata.